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quarta-feira, 3 de julho de 2013

AUDIO DESCRIÇÃO

 Histórico 

A primeira vez que a audiodescrição apareceu formalmente descrita como tal, foi na tese de pós-graduação “Master of Arts”, apresentada na Universidade de São Francisco pelo norte-americano Gregory Frazier, em 1975. Uma série de estudos começaram a ser feitos e os resultados favoráveis que foram sendo comprovados nessas primeiras experiências fizeram com que a técnica se desenvolvesse em teatros, museus e cinemas dos Estados Unidos durante a década de 80. O encontro de Frazier com August Copolla facilitou a divulgação da audiodescrição pela América do Norte. Em 1989 a audiodescrição foi realizada em alguns filmes do Festival de Cannes. Rapidamente, a técnica se estendeu por alguns países da Europa, principalmente no Reino Unido, que primeiro experimentou inserir a audiodescrição na televisão. Essa experiência ficou conhecida como “Descriptive Video Service”. Graças ao êxito deste programa pioneiro, outras experiências foram estimuladas, como por exemplo, no Canal Network. Em 1992, surgiu o Projeto Audetel, uma iniciativa britânica coordenada pelo Royal National Institute for the Blind, que se dedica a investigar os requisitos técnicos necessários para a incorporação da audiodescrição nas emissoras de televisão. Na Espanha, a partir de 1991, foi desenvolvido o sistema Sonocine, que permitiu que as pessoas com deficiência visual seguissem a audiodescrição dos filmes exibidos na televisão através de um canal de rádio especialmente habilitado. Os canais TVE e La 2 colocaram em prática essa experiência por algum tempo. Hoje, somente o Canal Sur ainda utiliza este sistema. Em 1993, a Fundação ONCE, uma organização espanhola para a cooperação e integração social de pessoas com deficiência, começou um programa de investigação e pesquisa em audiodescrição, que culminou com a publicação da norma UNE 153020, intitulada: Audiodescripciónpara personas con discapacidad visual . Requisitos para la audiodescripción y elaboración de audioguías. NO MUNDO: Atualmente, a acessibilidade nos meios de comunicação está em pauta em todo o mundo, sendo que em alguns países como Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Estados Unidos e Uruguai a audiodescrição já é uma realidade em cinemas, teatros, museus, programas de televisão e DVDs. Festivais de cinema como o Festival de Cine de Pamplona, Festival Iberoamericano de Cine de Huelva e o Festival de Cine de Móstoles, oferecem em suas sessões o recurso da audiodescrição. Na televisão espanhola, a TVE foi o primeiro canal a disponibilizar o recurso. Hoje, o Canal Sur e o TV3 utilizam o sistema. Dentro do Museo das Artes Audiovisuais de Alcira em Valência, há uma sala que oferece o serviço de audiodescrição de forma permanente. No Reino Unido, mais de 270 salas espalhadas pelo país possuem acessibilidade e mais de 250 filmes em DVD com acessibilidade estão disponíveis para locação ou venda. Grande parte dos canais de televisão no Reino Unido oferecem a acessibilidade em sua programação. Na Alemanha, alguns cinemas contam com o recurso da audiodescrição e o canal de televisão BR oferece programas com o serviço. Em Munique, o Festival de Cinema Wie wir leben oferece audiodescrição em todas as sessões, desde 1995. Na Austrália, o The Sydney Film Festival e o The Other Film Festival contam com acessibilidade nas sessões. Na França, o canal TF1 exibe programas com audiodescrição e algumas salas de cinema espalhadas pelo país, como o Cinema MK2, oferecem o serviço de forma permanente. O Festival Retour D’Image é um dos festivais de cinema franceses que oferece sessões audiodescritas. Uma das audiodescritoras mais importantes do mundo, Marie-Luce Plumazille, desenvolve a técnica na França desde 1989. 



  O que é audiodescrição

O recurso consiste na descrição clara e objetiva de todas as informações que compreendemos visualmente e que não estão contidas nos diálogos, como, por exemplo, expressões faciais e corporais que comuniquem algo, informações sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de créditos, títulos e qualquer informação escrita na tela. A audiodescrição permite que o usuário receba a informação contida na imagem ao mesmo tempo em que esta aparece, possibilitando que a pessoa desfrute integralmente da obra, seguindo a trama e captando a subjetividade da narrativa, da mesma forma que alguém que enxerga. As descrições acontecem nos espaços entre os diálogos e nas pausas entre as informações sonoras do filme ou espetáculo, nunca se sobrepondo ao conteúdo sonoro relevante, de forma que a informação audiodescrita se harmoniza com os sons do filme. 



  COMO SE FAZ 

 Diferentes ferramentas técnicas são utilizadas dependendo do suporte em que estamos trabalhando. Para filmes, séries, novelas ou documentários, os suportes atuais são o cinema, a televisão e o DVD. Em produtos audiovisuais, a audiodescrição é adicionada em um segundo canal de áudio. No caso da televisão, através de um canal que disponibilize esta banda extra de áudio, geralmente acionada pela tecla SAP (Programa Secundário de Áudio) dos televisores. Para peças de teatro, o suporte é o próprio espetáculo e neste caso só é possível que seja feita ao vivo. A audiodescrição pode ser: Audiodescrição gravada Para a produção da audiodescrição gravada, o processo se dá nas seguintes etapas: Estudo e Roteiro: Um audiodescritor-roteirista especializado estuda a obra a ser descrita e produz um roteiro com os textos a serem narrados. A criação do roteiro é um trabalho delicado e subjetivo, que deve seguir padrões e técnicas internacionais estabelecidas em países onde a audiodescrição já está normatizada. As falas audiodescritas acontecem entre falas do áudio do filme, então, para que haja no roteiro a indicação exata de onde cada fala deve ser encaixada no áudio original do filme, é necessário que o audiodescritor trabalhe a partir de uma cópia do filme com Time Code aparente (referência de tempo que sincroniza áudio e vídeo). Se o roteiro for realizado por mais de um audiodescritor-roteirista (caso de trabalho realizado com prazo curto), um revisor especializado deverá uniformizar a linguagem e o vocabulário; Ensaios e ajustes: Depois do roteiro pronto, o ator-audiodescritor deverá ensaiar a colocação das falas narradas nos locais previamente escolhidos. Este é o momento onde ocorrem pequenos ajustes de tempo ou a troca de uma palavra por outra para que a descrição fique adequada. Gravação: Com o roteiro pronto e já tendo ensaiado, o ator-audiodescitor entra em estúdio, acompanhado de um diretor de gravação e do técnico em gravação, para executar a gravação das descrições contidas no roteiro. Sincronização: O arquivo de áudio extra, contendo a audiodescrição, é editado e mixado na banda sonora original do filme ou programa, no caso da televisão e do DVD, e por meio de um canal extra de áudio. No caso do cinema, o arquivo de som é transmitido para fones de ouvido, para que essas informações complementem o som original do filme. Audiodescrição ao vivo ensaiada A audiodescrição pode ser feita ao vivo. Esta forma é mais adequada em Festivais de Cinema, peças de teatro, espetáculos de dança, óperas e manifestações artísticas em geral. Na audiodescrição ao vivo ensaiada, a preparação das falas da audiodescrição é feita da mesma forma que na audiodescrição gravada, porém, nesse caso, o ator-audiodescritor executa ao vivo a narração. As duas primeiras etapas, Estudo e Roteiro e Ensaios e Ajustes são idênticas às da audiodescrição gravada. Execução feita ao vivo: A execução da audiodescrição ao mesmo tempo em que a obra é exibida. Nesse tipo de audiodescrição, feito em cinemas e teatros, o equipamento utilizado é o mesmo que o da tradução simultânea. Os atores-audiodescritores ficam em cabines narrando nos microfones e o som é transmitido para os usuários através de fones. A sessão de filme ou peça transcorre normalmente, sem interferência para o restante do público. O som original do filme ou da peça é captado pelo usuário de audiodescrição pelo próprio sistema de som da sala de cinema ou voz dos atores no palco, e o conteúdo audiodescrito, pelo fone de ouvido. Audiodescrição simultânea Nesta forma, o audiodescritor não tem conhecimento prévio da obra a ser descrita, por isso, não há roteiro, nem possibilidade de ensaio. Esta forma é a única possível em produtos que são transmitidos ao vivo. Por essa característica, a audiodescrição simultânea está sujeita a falhas e sobreposições das falas do audiodescritor com as falas dos personagens, já que a obra não foi estudada previamente. Treinamento: Para que o resultado seja satisfatório, o profissional que faz a audiodescrição simultânea deverá ter como base um treinamento específico. Audiodescrição em filmes estrangeiros não dobrados Quando o produto é estrangeiro e não está dublado, é necessário que os atores-audiodescritores realizem também a leitura interpretada dos diálogos do filme traduzidos para o português. Esse serviço não caracteriza uma dublagem, porque a leitura interpretada não se sobrepõe completamente à voz original dos personagens. O espectador escuta o diálogo original, porém, em forma de “voice over”, ouve também a leitura interpretada dos diálogos, juntamente com a audiodescrição das cenas. Essa interpretação dos diálogos deve ser feita de forma a acompanhar sutilmente o ânimo das cenas e dos personagens, mas sempre em tom mais baixo e discreto. A preparação do roteiro, ensaios e ajustes é similar a da audiodescrição gravada.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

PROJETO IRIS OPORTUNIDADES






Existimos para… (Missão)
Promover a plena inclusão comunitária e social das pessoas cegas e com baixa visão, através do desenvolvimento de um conjunto diversificado de projetos, serviços e intervenções centrados no desenvolvimento da autonomia e na participação plena, privilegiando uma abordagem multidimensional e integrada da incapacidade e valorizando a interação entre a pessoa e os contextos ao longo de todo o ciclo vital.


Ser uma Associação de referência na área da deficiência visual, reconhecida pelo seu efetivo contributo para a construção de uma sociedade mais inclusiva, onde as pessoas cegas e com baixa visão são cidadãos de pleno direito e têm acesso a todas as oportunidades, nas diferentes áreas, em igualdade de circunstâncias com os demais.

No entanto a Instituição não fica apenas circunscrita a essa missão, tendo o enorme respeito pela dignidade, individualidade e capacidade de escolha dos Seres humanos, promovemos uma cultura de abertura, transparência, reconhecimento das competências e saberes de cada um, aprendizagem mútua e flexibilidade/adaptabilidade em relação aos nossos colaboradores.

Preocupados com a
Inclusão atuamos pela constante defesa dos direitos dos utentes, adaptada no aperfeiçoamento ativo da igualdade de oportunidades, processos e da autodeterminação e da participação e inclusão plenas na sociedade.

O comprometimento com a partilha, e intercâmbio de formação e o desenvolvimento para a inovação contínua, aliado à utilização mais produtiva dos recursos, à eficiência, rigor e transparência de todas as ações.

Esta ação é mais uma que visa aparelhar o crescimento das oportunidades e sentido de igualdade para com todos, seja nesta área de estudo ou noutras que possamos vir a promover. O mote é espaço igual, partilha inclusiva, num conceito de acessibilidade para todos criando a sustentabilidade de valores de respeito mutuo e sem diferenças, seja qual for a situação em que o projeto se faça presente.

As Iris Oportunidades, não se enquadrarão apenas numa simples área de cultura, mas em várias que possam proporcionar a aproximação dos cidadãos e reconhecimento, ela é para os utentes, amigos, sócios e todos que dela queiram participar dentro dos valores da lucidez e razão.

Iremos começar pelos meios informáticos, pois são a porta para mundo digital, o qual oferece enormes meios de crescimento e desenvolvimento cultural.

Todos os valores simbólicos a pagar reverterão para as atividades da Instituição Iris Inclusiva.
Não damos certificação, mas aperfeiçoamos e apadrinhamos a ajuda mútua do conhecimento e acompanhamento necessário aos que assim queiram, bem como proporcionamos a inserção elo da sustentabilidade do cidadão, varrendo barreiras e proporcionando o direito a igualdade de processos.

Estrutura do Projeto IRIS OPORTUNIDADES

Ø  As partilhas serão feitas com número limitado de presenças (10 a 12), para com isso proporcionar uma melhor captação dos recursos e apoios dados.
Ø  Terá de ser feita uma  pré inscrição, através de formulário que a Instituição fornecerá.
Ø  A idade não tem limite, todos sem exceção, podem participar.
Ø  Os sócios também podem, sendo que a sua inscrição terá uma quota apenas de 50% .
Ø  Em todas as partilhas haverá uma quota de presença que visa não um caminho lucrativo, mas ajudar a Instituição Iris Inclusiva a cumprir as suas obrigações para com a Sociedade e apenas com natureza de doação.
Ø  Todos participantes receberão um recibo pela quota a pagar, e que será o somatório de horas por cada ação.
Ø  Cada ação de 1 hora pagará 50 cêntimos.
Ø  Os materiais extras serão os participantes a trazer, sendo que na área informática, existem apoios da Instituição com computadores. Podendo os participantes trazer seus portáteis.
Ø  Todo espaço deve ser respeitado.
Ø  A lista de IRIS Oportunidades, será disponibilizada, pelos orientadores e a calendarização também.
Ø  Os manuais a usar serão depois disponibilizados de acordo com os orientadores.
Ø  Será sempre entregue um índice organizativo da ação, dado também pelo orientador.
Ø  A Instituição não se responsabilizará por danos que possam acontecer nos computadores portáteis que os participantes possam usar.
Ø  Haverá uma folha de presenças que deverá ser assinada por todos participantes em cada seção.
Ø  As ações são feitas por voluntários, logo eles não são remunerados.
Ø  As ações podem ser por períodos curtos ou longos consoante a disponibilidade de quem se voluntaria, para participar no processo.
Ø  Email de acesso criado para a função irispartilhas@gmail.com

Não são os sonhos que nos fazem felizes, mas podemos tornar realidade o que o sonho nos transmite. Cravo

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